Paranóia

Cresci onde não via nada... não havia nada,
Neblina turva, sublime em tundra,
Cada vez mais mais funda em meus pensamentos.


Vivia  eu só, junto à mente escura,
Encontrara a paz, despida, nua,
Que de tão crua e solitária, há de formar visitas vagas, nas manhãs frias de minha estrada!


Então em meio às mudas vozes,
Teu canto ouvira, em um canto obscuro!
Trouxe a luz de volta às salas,
Trouxe em mim o real do mundo.


Mas se tão simples a realidade,
Porque não sentes realidade minha?
Porque não vês tudo que enxergo?
Talvez só vês o que acredita.

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